A polícia de Campina Grande do Sul terá grandes dificuldades para elucidar a morte de um homem cujo corpo foi encontrado carbonizado em um terreno à margem da BR-116, no quilômetro 25. O cadáver foi localizado por dois indivíduos que tocavam gado pela rodovia e devido ao forte odor exalado pelo corpo em decomposição resolveram se aproximar do terreno. Ao deparar com o morto, os homens acionaram a delegacia e o IML de Campina Grande do Sul.
De acordo com o delegado Edilson Magalhães, o corpo estava em avançado estado de decomposição e não foi possível detectar se havia algum sinal de violência. Para complicar ainda mais a investigação não foi encontrado nenhum documento ou objeto que possa ajudar na identificação do morto. “Provavelmente, trata-se de um andarilho”, afirmou o policial.
Os restos mortais da vítima estavam sobre um pequeno pedaço de mato que não foi queimado, a sete metros de distância do acostamento da rodovia. Como tudo ao redor pegou fogo, inclusive o cadáver, o policial acredita que o corpo já estava jogado no local antes da queimada. “Deve estar lá há uma semana”, disse.
Não foi descartada a hipótese da própria vítima ter colocado fogo no mato e depois adormecido. Como o local é pouco povoado, o delegado crê que o caso será de difícil solução. “A casa mais próxima do local do fato fica a uns 300 metros.”, finalizou.
