Descobertas fábricas de produtos piratas no interior

Duas operações do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) de Maringá terminaram na prisão de quatro pessoas e na apreensão de diversos DVDs piratas e roupas falsificadas em Cambé e Apucarana, norte do Estado.

Ontem, um laboratório de falsificação de mídias foi fechado. Ele foi montado em uma casa afastada do centro de Cambé, e possuía nove torres de gravação, cada uma com dez gravadores capazes de produzir de 3 a 5 mil mídias por dia.

Foram apreendidas embalagens, mídias virgens, e 3 mil DVDs piratas prontos para a venda. Cristiano Anastácio, 28 anos, e seus funcionários Thiago Nonato Félix, 21, e Renato de Souza, 20, foram presos.

Roupas

Na quinta-feira, foi localizado um escritório em Apucarana, onde atuavam representantes de três fábricas que falsificavam peças de roupa, bonés e tênis de marcas famosas.

Os produtos eram negociados pela internet e a maioria das encomendas ia para a Rua 25 de Março, em São Paulo. Entre a fabricação de produtos próprios e materiais promocionais para terceiros, as três fábricas montavam peças de vestuário falsificadas, com bordados comprados.

As etiquetas eram coladas e eles davam às peças aparência de produto original. Uma das fábricas tinha mais de 50 funcionários. Segundo a polícia, as fábricas utilizavam notas fiscais frias de empresas fantasmas para comercializar e transportar os produtos.

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