Investigações realizadas por policiais do 10.º Distrito (Sítio Cercado) levaram à desarticulação de grande parte de uma quadrilha envolvida com roubo e receptação de veículos. Foram presos Dayana Vieira da Silva, Laila Karinma Moreno Servidone, ambas com 19 anos; Dorvali Guardiano da Silva, 24, e Rafael José Cordeiro da Silva, 20. Todo o grupo foi autuado por formação de quadrilha, receptação e tráfico de drogas, devido a quantidade de maconha e crack que foi encontrada em poder dos detidos. Rafael também responderá por porte ilegal de arma. O líder da quadrilha, conhecido como “Pequeno” e mais um comparsa, cujo apelido é “Padeiro”, estão sendo procurados pela polícia.
De acordo com o superintendente Brito, no último domingo, a equipe composta por ele e os investigadores Rubens, Silas, Marcos, Jairo e Gustavo, localizou uma residência na Rua Porto Rico, Conjunto Áquila, em Pinhais, utilizada para esconder veículos tomados em assalto em Curitiba. No terreno da casa foram localizados a camioneta Montana preta, placa ALN-1219; o Corsa verde, placa MAM-6708 e o Pálio cinza, placa AJP-4000, além de uma motocicleta Yamaha, cuja procedência está sendo averiguada. Dentro da residência, foram localizados cópias de documentos de um Peugeot cinza, placa AKE-1474; e do Celta prata, placa AKG-4058, além de certa quantidade de maconha.
Os investigadores ficaram de campana em frente a residência esperando a chegada de “Pequeno”, que é considerado o líder do grupo. Durante a espera, eles conseguiram interceptar uma ligação telefônica que resultou na prisão de mais um integrante da gangue. Rafael foi preso na segunda-feira, na Vila Maria Antonieta, também em Pinhais, com o Gol preto, placa AJN-2276, roubado. Durante vistoria pessoal e do veículo, os investigadores encontraram um revólver calibre 38, com numeração raspada, e dois pacotinhos com pedras de crack.
Paraguai
Brito revelou que a casa utilizada como esconderijo para os carros havia sido alugada há um mês e durante esse período outros veículos ficaram escondidos no local. “Há informações de que o Celta e o Peugeot tiveram suas placas trocadas e foram levados para o Paraguai. O superintendente acredita que esse era o destino da maioria dos carros roubados pelo grupo. Há possibilidade de outras pessoas participarem da quadrilha, que seriam as responsáveis pelos roubos. Isso ainda está sendo investigado. Do quatro presos apresentados ontem à imprensa, apenas Dorvali quis dar sua versão dos fatos. Ele disse que chegou na casa para buscar um carro que iria negociar, mas que não sabia ser roubado. “Não tenho nada a ver com o grupo. Entrei na casa e logo fui preso?, disse.