Amanhã, a dor de Miriam Weiss Brandão completa um ano. Em 13 de setembro do ano passado, seu marido, o engenheiro elétrico Renato Moreira Brandão, saiu de casa, no Ahu, para andar de bicicleta e nunca mais voltou. Ele deixou a residência apenas com as chaves de casa, deixando o celular e os documentos.
Desde então, as vidas de Miriam e da filha Thaís, de 15 anos, se transformaram totalmente. A esposa mantém intacta a esperança que Renato volte pra casa. “A gente segue com a vida, mas é difícil”, conta Miriam, que há pouco mais de seis meses trabalha numa empresa de produtos hospitalares.
Andarilhos
Nos últimos meses, a angústia aumentou após pistas sobre o paradeiro de Renato surgirem em comentários feitos no blog de uma amiga da família. A mais recente delas indicava que o engenheiro vivia como mendigo em Maringá, no noroeste do Estado. Poucas semanas antes, outro comentário no blog indicou que Renato estaria em Primeiro de Maio, também no noroeste do Paraná.
Policiais da Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC) também trabalharam com a hipótese de Renato estar na cidade de Penha, no litoral de Santa Catarina. “Também já nos informaram que ele foi visto em Matinhos, mas infelizmente nenhuma das pistas se confirmou”, lamenta Miriam.
Insistência
Ela continua sua busca pelo marido. Passa noites e mais noites em frente ao computador, divulgando imagens com a simulação feita pelo Instituto de Identificação das possíveis aparências que Renato estaria nos dias de hoje. “É o que eu posso fazer. É a única coisa que está ao meu alcance para tentar acabar com essa angústia”, desabafa Miriam.
Reprodução: Blog Margarita sem Censura |
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