Desaparecido é encontrado morto no Xaxim

As buscas feitas por familiares de Edson Luiz Santiago dos Santos, 34 anos, terminaram de forma trágica, na madrugada de ontem. O rapaz foi encontrado morto e seu corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba. A causa da morte ainda depende de exames complementares, mas há suspeita de que tenha sido por agressão física. "Ele apresentava um grande corte na altura do supercílio", disse Nilda de Oliveira, parente da vítima.

Segundo ela, na noite de sábado, Edson foi agredido por cinco pessoas quando caminhava pela Rua São Salvador, Pilarzinho, nas proximidades de onde residia com a irmã. O rapaz teria levado uma pedrada no rosto. O Siate foi acionado e encaminhou a vítima para o Hospital do Trabalhador.

Familiares, preocupados com a falta de notícias de Edson, começaram a ligar para os centros médicos e conseguiram localizá-lo no hospital, por volta das 23h. "Perguntamos pelo estado de saúde dele e nos informaram que ele estava em observação" afirmou Nilda. Ainda de acordo com ela, o hospital ficou de avisar a família quando a vítima fosse liberada.

Morte

Entretanto, Edson teve alta do hospital cerca de uma hora depois do telefonema. "Ele era alcoólatra e tinha problemas. Não tinha condições de sair sozinho do hospital", reclamou Nilda. Pelas informações obtidas pela irmã da vítima, Edson saiu do hospital e como não tinha noção de onde estava saiu perambulando pelas ruas, sem destino. "Soubemos que ele havia sido liberado do hospital quando retornamos a ligar, na manhã de domingo", reclamou a irmã. A partir dessa informação recomeçaram as buscas ao rapaz. Os familiares disseram que inclusive registraram queixa na Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC).

Edson foi localizado por volta da meia-noite, caído em uma rua no bairro Xaxim. Quem o encontrou acionou uma viatura do Siate, que encaminhou a vítima até a Unidade de Saúde do Sítio Cercado. "Ele teve tempo de dizer apenas o nome dele. Depois morreu", lamentou Nilda.

Ainda abalados com a notícia da morte, os familiares culpam o hospital por não ter avisado a família sobre a liberação do paciente, que não tinha noção para se deslocar a um local seguro.

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