A delegacia de Piraquara ainda espera o comparecimento do principal suspeito pela morte de Michele Cristina Panchanniack, 19 anos, que ocorreu na noite de sábado. O marido dela continua foragido e há informação de que ele saiu da cidade. A vítima foi assassinada com três tiros na cabeça, dentro da sede do Haras Clube do Cavalo, situado na estrada velha do Borda do campo, localidade de Planta Deodoro.
O administrador do haras, que encontrou o corpo de Michele, prestou depoimento na tarde de ontem na delegacia local. Ele disse que foi o responsável pela contratação do casal e que no dia do assassinato completaria 60 dias da permanência dos dois no local. Sobre a hipótese de que o marido teria matado a esposa por excesso de desconfiança e porque era demasiadamente ciumento, o declarante disse apenas que tinha conhecimento desse fato.
O superintendente Valdir Bicudo, informou que recebeu a informação de duas testemunhas que, há duas semanas, houve uma briga entre o casal. Na ocasião, o marido teria batido na esposa e disparado alguns tiros com a intenção de assustá-la. Mais tarde, houve a reconciliação. Sobre a arma do crime, uma pistola calibre 380, a polícia recebeu a informação de quem seria o proprietário e o está intimando para depor. “A arma teria sido entregue ao marido de Michelle para que ele cuidasse da segurança do haras”, explicou Bicudo.
