Depósito é destruído pelo fogo no Umbará

Bombeiros trabalharam por mais de 20 horas para controlar completamente um incêndio que destruiu o depósito de 7 mil metros quadrados da empresa Mili, na esquina entre as ruas Nicola Pellanda e Eduardo Pinto da Rocha, no Umbará. Pelo menos 15 viaturas com 70 bombeiros participaram do combate ao fogo, que teve início pouco depois das 22h30.

“O depósito estava repleto de papel higiênico, papel toalha, fraldas e material de limpeza, que propagam rapidamente o fogo”, explica o tenente-coronel Luiz Henrique Pombo, comandante do 1.º Grupamento de Bombeiros. Não se sabe o que provocou o fogo.

Um funcionário da brigada de incêndio da empresa teve queimaduras de segundo grau no braço direito e foi levado ao Hospital Evangélico. Ele foi liberado horas depois.

No momento em que o incêndio começou, 30 pessoas trabalhavam no local. A região ao redor do barracão ficou sem luz. Na tarde de ontem, algumas equipes ainda trabalhavam no rescaldo, buscando eliminar alguns focos de incêndio no meio do depósito.

“Todas as paredes internas apresentavam risco de desabamento”, ressalta o coronel Pombo. Ao redor do barracão nenhuma casa foi atingida. Apenas uma parede, que divide o barracão da Escola Municipal Professora Nathália de Conto Costa, ameaça ruir, de acordo com a Defesa Civil.

Maior

Segundo o coronel, o incêndio foi de maiores proporções do que o da casa de embalagens no Centro de Curitiba, ocorrido no dia 10, porém apresentou menos riscos por ser em uma área mais isolada da cidade.

Para os trabalhos, os bombeiros tiveram que manter o mínimo necessário de homens guarnecendo Curitiba, e ainda pedir apoio aos grupamentos de Araucária e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana. Em 2005, um incêndio destruiu outro depósito da mesma empresa, de 3,5 mil metros quadrados, que ficava dentro de uma central de distribuição no Xaxim.

Empresa

Para Vanderlei Micheletto, diretor da Mili, o incêndio não irá atrapalhar o funcionamento da empresa. “Era apenas um dos depósitos, um estoque regulador. Não altera em nada a produção da empresa. Não haverá nenhuma demissão e nenhum cliente ficará sem mercadoria”, frisa.

Os funcionários que trabalhavam no depósito já foram remanejados para outras unidades. Nos próximos dias, a empresa contabilizará os prejuízos e avaliará se valerá a pena reconstruir o depósito ou buscar outro prédio. Os produtos tinham seguro.

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