Depois de cinco meses, polícia prende o latrocida

Quase cinco meses depois do assassinato do caseiro Anderson Lima Santos, 19 anos, o crime foi elucidado e o autor preso por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos. Aguinaldo da Cruz Rossa, o “Gui”, 19 anos, confessou o crime. Ele disse que matou o chacareiro porque ele havia “roubado” sua namorada, mas após o crime resolveu se apoderar de um televisor e um alto falante. O crime ocorreu às 23h50 do dia 27 de janeiro deste ano, na Chácara Recanto, na Rua João Miqueleto, Alto Boqueirão.

O delegado Alfredo Dib, da DFR, disse que o caso foi atendido inicialmente por policiais da Delegacia de Homicídios e após ser constatado que se tratava de latrocínio foi repassado para Furtos e Roubos. “Os policiais Cesinha e Silas iniciaram as investigações e descobriram que a vítima se envolvia em confusões por causa de mulheres. Por esse motivo, estava recebendo ameaças e encomendou uma arma para Aguinaldo e o menor”, relatou Dib. Ele disse que a vítima deu R$ 100,00 para os “colegas”, que compraram um revólver calibre 22 e foram até a chácara para entregar a arma. “Nós planejamos um dia antes o assassinato e o roubo. Iríamos vender e repartir o dinheiro”, contou Aguinaldo, que foi preso quando trabalhava como serralheiro em uma empresa, no Jardim Paranaense, no Alto Boqueirão.

Afogado

O delegado disse que apurou que a vítima conversava com os autores. De repente Aguinaldo sacou a arma e deu um tiro na cabeça de Anderson, que estava agachado e de costas. O rapaz caiu e ficou agonizando. “Por incrível que pareça a vítima não morreu em decorrência do disparo de arma de fogo. É claro que o tiro ajudou”, disse. Quando o Aguinaldo e o menor chegaram na casa, estavam com sede e foram tomar água. Mas não havia água e eles acabaram deixando as torneiras abertas. Quando o sistema normalizou a água começou a escorrer e empoçou próximo à vítima, que estava de bruços e a engoliu. O laudo constatou que o Anderson morreu afogado”, explicou o delegado.

Dib salientou que muitos casos são solucionados com a ajuda da população. “As pessoas podem ajudar a polícia mesmo sem se identificar. Basta ligar para 262-2800”, solicitou. (VB)

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