Na rampa de um posto de gasolina da Rua Omar Raymundo Picheth, Xaxim, três pessoas foram flagradas desmanchando um Celta, às 21h20 de quarta-feira. Um policial militar do serviço reservado estranhou a movimentação dos suspeitos, que iam do carro à rua, carregando peças e chamou apoio de policiais militares do 13.º Batalhão. Ao verificar a placa do Celta, que estava adulterada com tinta, descobriu se tratar de um veículo tomado em assalto na segunda-feira.
Reginaldo Molinari da Silva, 27 anos, admitiu ter comprado o veículo por R$ 400,00. “Eu queria só as rodas e eles me trouxeram o carro inteiro”, comentou, afirmando que iria abandonar o Celta no mesmo posto, onde retirava as peças do veículo. Reginaldo não soube ou não quis dizer quem lhe entregara o carro e desconversou, dizendo que carros roubados são comuns na região do Parolin, onde mora.
Junto com ele, a Polícia Militar deteve Eduardo Guaraci, 34 anos, e Charles Domingues do Rosário, 23, acusados de ajudar no desmanche. Ambos alegaram ter sido convidados a retirar as peças por R$ 10,00. “A gente não sabia que o carro era roubado”, afirmaram. Eduardo disse trabalhar como autônomo e Charles, com instalação de acessórios em automóveis. Segundo suas declarações, nenhum deles tem passagem pela polícia.
Segundo a PM, as rodas do Celta estariam dentro de um Monza, na casa da mãe de Reginaldo. Todos os acusados foram encaminhados à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).
Roubo
A vítima do roubo contou que estava com o carro parado na Rua Bispo Dom José, Batel, às 19h30 de segunda-feira. O dono do veículo acabava de atender uma ligação para o celular, quando um homem descrito como moreno e encorpado entrou pela porta do passageiro. Ele o obrigou a ir até um bairro próximo, onde outro assaltante entrou no carro. Depois de forçar a vítima a fazer saques em um caixa automático da Avenida Brasília, o assaltante a abandonou no bairro São Brás, às 21h daquele dia. Desde então o veículo estava desaparecido.