Operação realizada pelos núcleos da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) em Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Londrina, resultou na apreensão de 35,2 quilos de cocaína e 441 quilos de maconha, e na prisão de sete pessoas.
A droga está avaliada em mais de R$ 700 mil. Um laboratório para processamento de cocaína foi descoberto, no domingo, em uma casa de luxo, no Parolin.
Também foram apreendidos uma prensa, moldes para embalagem de 2 quilos, dióxido de alumínio, fermento, liquidificador industrial para misturar a droga, acetona e peneiras.
Os suspeitos Carlos Alberto Pedrosa de Jesus, 36 anos; a esposa dele, Débora Franciele, 20; Rodolfo Ribeiro Fonseca, Everton Morais, Elizeu Lopes Lubnove, Robson Nepomuceno e José dos Santos estão recolhidos, cada um nas cidades onde foram presos, e responderão por tráfico de drogas e formação de quadrilha.
Rota
As investigações começaram há mais de 30 dias, quando a policia descobriu que a droga vinda da Bolívia e Colômbia, passava pelo Mato Grosso do Sul, São Paulo e, por último, no Paraná, onde era “batizada” e, em seguida, distribuída para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Carlos e Débora foram presos na madrugada de sábado. Segundo a polícia, com eles, foram apreendidos 12,3 quilos de cocaína, escondidos nas portas de um Corsa.
O casal foi abordado em um posto de combustível em Mauá da Serra, cerca de 70 quilômetros de Londrina. Carlos já foi condenado a sete anos por tráfico. Ele é apontado pela polícia como o gerente da quadrilha e levava a droga para distribuir aos traficantes.
O delegado Renato Bastos Figueiroa disse que mesmo que todas as apreensões terem sido em lugares diferentes, com drogas diferentes, são comandadas pela mesma quadrilha, e o chefe do bando não foi identificado.
“Muitas vezes nem mesmo as pessoas que integram o grupo sabem quem é o líder, apenas cumprem ordens”, contou. As investigações vão ser intensificadas para a localização de outros membros da quadrilha.