Delegado sugere medida para evitar crimes em bancos

Uma medida simples e relativamente barata pode impedir a ação de assaltantes em agências bancárias. A instalação de leitores de impressão digital na entrada das agências, sistema adotado em outros estabelecimentos, como academias de ginástica, é a sugestão do delegado Luiz Carlos de Oliveira, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).

O delegado explicou, ontem, como o equipamento poderia evitar roubos e até latrocínios, como o que vitimou o empresário José Niczay Sobrinho, 50 anos, dono do “Nick Costela no Rolete”, que foi seguido pelos marginais e assassinado, em agosto de 2008. Apesar de ter suas imagens captadas pelo circuito de segurança interna do banco, onde o empresário esteve, os suspeitos ainda não foram presos.

Identificação

“O aparelho ficaria instalado junto à porta giratória, que já é munida do detector de metais e destravaria depois que o cliente colocasse a digital para entrar”, explicou o delegado.

As informações dos clientes ficariam armazenadas num banco de dados. Dessa forma, quem está com intenção de entrar no banco para coletar informações sobre vítimas, certamente não se atreveria botar o pé na agência.

“Eles não se arriscariam. Mas caso aconteça algum furto e roubo dentro do banco, seria fácil de identificar o suspeito, bastando conferir na lista de quem esteve por lá”, disse.

O delegado disse que vai entrar em contato com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para expor o projeto. “É uma ideia simples, não causa constrangimento, porque a intenção é identificar e não fazer a triagem de quem entra. Para os bancos, custa o preço de um cafezinho”.

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