Casa caiu

Delegado, policial e GM são presos por extorsão

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Curitiba, com apoio da Polícia Militar, prendeu em flagrante por extorsão na tarde de quinta-feira (14) um guarda municipal de Curitiba, um sargento da PM de Fazenda Rio Grande e um delegado aposentado que virou advogado há quatro anos.

De acordo com o coordenador estadual do Gaeco, o procurador de Justiça Leonir Battisti, duas pessoas relataram que eles exigiram R$ 25 mil para não prendê-las por tráfico de drogas, dizendo, inclusive, que se elas não quisessem pagar eles implantariam droga para incriminá-las.

‘As vítimas nos procuraram há um mês contando que entregaram R$ 1.900,00 para os suspeitos. Elas se encontraram novamente com eles para entregar mais R$ 400, então nós acompanhamos e fizemos a prisão em flagrante‘, conta. A prisão foi em um posto de combustíveis na BR-116, em Fazenda Rio Grande.

O Gaeco prossegue com as investigações e tenta descobrir se o trio fez mais vítimas. Paulo Roberto Padilha tem registro na Ordem dos Advogados do Brasil de Pitanga desde 2008, depois que se aposentou do trabalho como delegado. O guarda municipal de Curitiba Erivan Passos da Silva é morador de Fazenda Rio Grande.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar afirmou que desde que recebeu a denúncia contra o sargento Cleverson de Moura, lotado no 17º Batalhão, iniciou uma investigação e acompanhou o trabalho do Gaeco. Em nota, a corporação ressaltou que não compactua com crimes cometidos por policiais e combate-os com rigidez.

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