O delegado Sérgio Barroso, chefe da 10.ª Subdivisão Policial, em Londrina, vai intimar para depoimento os controladores de vôo que estavam trabalhando no dia do acidente com o monomotor Bonanza PE 36 que se chocou contra um morro e matou o piloto Walter Luiz Torres e o empresário João Carlos Ribeiro na última sexta-feira, a cerca de 8 quilômetros do aeroporto de Londrina. O sócio do empresário e as pessoas que chegaram primeiro ao local do acidente também serão ouvidas.

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De acordo com o delegado, os controladores de vôo serão ouvidos para saber se o piloto do avião se comunicou com a torre antes do acidente, e se teria falado em problemas mecânicos. Barroso também está intimando as primeiras pessoas que tiveram contato com a aeronave depois da queda, além de ouvir o sócio do empresário, José Avelino Silva, que teria sido uma das últimas pessoas a falar com Ribeiro.

Segundo o delegado, o avião bateu na copa das árvores e, em seguida, se chocou com o morro e pegou fogo. O corpo do empresário já foi identificado, mas o delegado aguarda um teste de DNA para comprovar a identidade do piloto – que teve o corpo totalmente carbonizado.

O Instituto de Criminalística da cidade também está elaborando um laudo sobre as causas do acidente. O delegado encaminhou um ofício ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), ligado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pedindo cópia do laudo que está sendo elaborado pelo órgão. ?Mas tudo leva a crer que o acidente aconteceu devido às condições do tempo. Havia muita neblina no local?, comenta o delegado. Segundo a Infraero, o aeroporto estava aberto para pousos e decolagens na hora do acidente. O delegado tem 30 dias para concluir o inquérito, mas o prazo pode ser prorrogado.

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