Um delegado, quatro policiais civis e dois servidores públicos de Laranjeiras do Sul foram presos ontem no município, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acusados de corrupção passiva.
Eles foram presos em decorrência de duas ações penais distintas, que apontaram que eles receberam propina para liberar pessoas detidas. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão.
Um dos crimes ocorreu em 13 de outubro, dentro da delegacia de Laranjeiras do Sul. O delegado Joaquim Antônio Figueira, além dos investigadores Wilson Urbano e Marlon Eder de Souza, exigiram e receberam vantagem indevida para liberar um motorista e um caminhão, carregado com cigarros contrabandeados do Paraguai. Depois que pegou a estrada novamente, o caminhoneiro acabou detido pela Polícia Federal de Guarapuava.
A outra situação de corrupção ocorreu em 3 de julho, com os escrivães Jorge Vargas Leite e Mário Viante Júnior, e com os funcionários públicos municipais Gelson Luiz dos Santos e Giovane Jones Bech.
Eles também pediram e receberam vantagem indevida, para liberar uma pessoa que prenderam ilegalmente no município de Nova Laranjeiras. No ato da prisão, um destes funcionários ainda foi pego em posse de uma arma, dinheiro e documentos falsos em sua casa.
A ação ocorreu simultaneamente em Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Rio Bonito do Iguaçu, Cascavel e Foz do Iguaçu. A operação resultou de duas ações penais contra os agentes públicos.
