A polícia suspeita que pelo menos mais três pessoas tenham ajudado Edival de Souza Silva e os irmãos João Carlos e Adilson da Rocha na morte do ambientalista Jorge Roberto Carvalho Grando e mais quatro homens, em uma chácara em Piraquara. Os assassinos teriam tentado roubar dinheiro da venda de um terreno a mando de Derise Farias Pereira Grando, a ex-esposa do ambientalista. Todos os detidos negam qualquer envolvimento na chacina.
“Três pessoas não seriam capazes de render outras cinco, ainda mais porque entre as vítimas estava um agente penitenciário, com treinamento para atuar em situações como essa”, explica o delegado de Piraquara, Amadeu Trevisan Araújo. A polícia acredita que os demais envolvidos seriam apenas contratados para ajudar no roubo. “Esse tipo de crime sempre é cometido por grupos de, no mínimo, cinco pessoas”, completa o delegado.
Investigações
A identidade dos possíveis suspeitos ainda é desconhecida. “Novas investigações estão sendo realizadas, com base em informações provenientes de depoimentos e reconhecimentos de suspeitos em fotografias”, conta Araújo. Além de Grando, o irmão dele, Antônio Luís Carvalho Grando, o vizinho Albino Eliseu da Silva, o empresário Gilmar Reinert e o agente penitenciário Valdir Vicente Lopes morreram na chacina.
Em 22 de abril do ano passado, os cinco homens estavam na chácara de Jorge, em Piraquara, quando foram mortos a tiros. De acordo com a polícia, o alvo era apenas o ambientalista, que foi espancado para que revelasse onde estaria o dinheiro. Segundo Araújo, Derise sabia da venda do terreno e teria contratado o grupo para roubar o ex-marido.
