A Polícia Civil de Araucária e a equipe da Delegacia de Furtos e Roubos trabalham juntas para descobrir se há relação entre o atentado contra um taxista no bairro Umbará, na terça-feira, e a morte de outro taxista em dezembro.

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De acordo com o superintendente da Delegacia de Araucária, Edson Luiz da Costa, que investiga a morte de Severino Lazarotto, 52 anos, na noite de natal, tudo é possível. O filho e a mãe da vítima já prestaram depoimento, mas ainda não há pistas sobre a autoria do homicídio, e não é descartada a possibilidade de um latrocínio.

“Ninguém sabe quantas pessoas entraram no táxi, também pode ter sido um casal. Vamos conversar com a equipe que acompanha o caso de Curitiba”, ressalta Costa.

Severino ligou às 22h do dia 24 para a filha para dizer que voltaria mais cedo para casa. Entretanto, às 23h o passageiro entrou no táxi na Praça do Japão. O corpo da vítima foi encontrado no início da madrugada do dia seguinte perto do Portal Polonês, em Araucária, e o táxi, completamente carbonizado, foi localizado no Jardim Sol Nascente pela manhã. Severino foi morto com dois tiros.

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Já na manhã de terça-feira, um taxista de 25 anos relatou à polícia que um casal entrou no seu veículo pedindo uma corrida para Fazenda Rio Grande. No caminho, os dois anunciaram o assalto, e desviaram o caminho.

Na Rua Santo Antônio Tortato, Umbará, o motorista foi trancado no porta-malas e a dupla ateou fogo no táxi. Eles fugiram com R$ 700. O taxista conseguiu sair do veículo minutos antes dele explodir.

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Para o delegado Guilherme Rangel, da Delegacia de Furtos e Roubos, que investiga este caso, a explosão do táxi no Umbará e do outro veículo em Araucária podem não ser um “modus operandi” de assaltantes. “Nos dois casos, a atitude foi muito violenta para que seja apenas um roubo. Ainda estamos investigando, mas é possível que tenha algo a mais por trás, como uma vingança, por exemplo, e que os casos não tenham relação”, explica.