Cinco meses do assassinato do menino Gustavo de Freitas dos Santos, 11 anos, a delegacia de Piraquara busca provas que incriminem o caseiro de uma chácara. Apesar de o suspeito não ter sido reconhecido por garotos que testemunharam o crime, para o pai de Gustavo não há dúvidas que foi o chacareiro quem atirou.

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O crime era investigado inicialmente pela delegacia de São José dos Pinhais, pois ocorreu no limite entre os municípios. Na época, comentários davam conta que o garoto teria entrado na chácara para buscar uma pipa, o que foi desmentido posteriormente pela delegacia. Gustavo, segundo a polícia, foi ferido fora da propriedade.

Repasse

Com a confirmação que o menino foi baleado em Piraquara, o inquérito foi repassado para a delegacia local. Nada foi encontrado em buscas na propriedade. “Não estamos acusando ninguém. Não podemos afirmar que foi ele, porque não existem provas. Acredito que foi uma fatalidade e os disparos foram para espantar os meninos, mesmo porque a distância foi grande entre quem atirou e a vítima”, disse.

Ontem, o pai de Gustavo, Nelson Rodrigo dos Santos, esteve na delegacia para acompanhar as investigações. “Só quero que ele pague pelo que fez. Ele acabou com a minha vida. Gustavo era meu neném. Não tinha por que atirar. Podia simplesmente ter mandado o menino ir embora ou me chamado. Estamos sem chão”, declarou o pai.

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