Deixa ex-mulher paraplégica

Está atrás das grades Givaldo Rodrigues da Silva, 25 anos, preso preventivamente no início desta semana. Givaldo é acusado de tentativa de homicídio contra sua ex-companheira, Leonice Rodrigues Barbosa, 17 anos, em agosto deste ano, que ficou paraplégica em decorrência dos tiros que levou. Ainda segundo os depoimentos que ela deu em juízo, só não levou mais disparos e perdeu a vida porque fingiu estar morta.

De acordo com o depoimento de Leonice na delegacia, ela estava em sua casa, no Cajuru, quando o ex-marido chegou. Ela esperava que ele trouxesse o filho do casal, de três anos, que foi passar alguns dias na casa do pai. Porém Givaldo chegou sozinho, pedindo que Leonice retirasse uma queixa que tinha feito contra ele. A jovem contou, no depoimento, que sempre era agredida por Givaldo, e na última vez (ele tentou esganá-la) ela o denunciou ao Núcleo de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (Nucria).

Leonice se negou a retirar a queixa, o que deixou Givaldo nervoso. Em seguida ele a pegou pelos cabelos e lhe deu um tiro na nuca, segundo depoimento da mulher. Enquanto fugia, Givaldo escutou os gritos de socorro da jovem, então voltou e ainda lhe deu mais outro disparo no pescoço. Leonice fingiu-se de morta e esperou que seu algoz fosse embora, para gritar novamente por socorro. Ela foi socorrida por familiares.

Givaldo alegou à polícia que o tiro foi acidental. Segundo consta no depoimento, um tio de Leonice teria entrado na discussão e Givaldo sacado o revólver, calibre 32, que sempre levava consigo. A mulher teria, então, se jogado contra o ex-marido, e a arma, disparado.

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