O advogado Cláudio Dalledone Júnior, defensor de Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, acusado pelo sumiço e suposto assassinato da estudante paranaense Eliza Samudio, deve apresentar, até semana que vem, ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, as razões de recurso contra a decisão da juíza da Comarca de Contagem (MG) -Marixa Rodrigues – que determinou que o acusado seja levado a júri popular por crimes de homicídio, cárcere privado e outros delitos.
Materialidade
Salientando que até agora não conseguiu ter uma única audiência com o acusado sem a presença de agentes penitenciários, que fazem permanente monitoramento das visitas ao preso por determinação do Departamento Penitenciário mineiro, Dalledone informou que demonstrará aos desembargadores que analisarão o recurso a ausência de materialidade do crime, o que, segundo ele, “por si só já impediria a ida do réu a júri”.
Embora a acusação seja de assassinato, até agora a polícia não conseguiu encontrar o corpo da vítima. “Indícios de autoria nada tem a ver com materialidade do crime”, enfatizou o defensor.