Defensor público pede que Exército deixe morro no Rio de Janeiro

O defensor público da União André Ordacgy entrega nesta quarta-feira (18) à Justiça ação civil pública pedindo a retirada imediata das tropas do Exército do Morro da Providência. Segundo ele, a ação foi motivada porque o Exército está exercendo função de polícia no morro, o que não é sua função constitucional. O pedido foi motivado pelo fato de militares envolvidos na segurança das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na favela supostamente terem detido e entregue três jovens a traficantes do Morro da Mineira, que mataram os três.

"O Exército tem justificado sua presença na Providência com o argumento de que estaria realizando obras, e realmente está. Mas segurança é atividade exclusiva das polícias, e está sendo feita pelo Exército também, como está sendo feito nesse caso. Os três jovens chegaram em casa de madrugada – e não há obra funcionando de madrugada -, foram detidos e passaram por procedimento de revista. Tudo isso é atividade de segurança pública, não de obra", disse o defensor.

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