A Receita Federal realizou ontem e terça-feira a Operação Leão Expresso, que visa reprimir o contrabando, descaminho e pirataria praticado por meio dos Correios. Com a disseminação da internet, tornou-se comum o comércio virtual, cujas mercadorias são entregues em agências postais.
"Algumas vezes os produtos entregues têm notas falsas ou são de empresas que sequer existem", comenta a auditora fiscal da receita Federal, Cláudia Thomaz. O controle não é dos mais fáceis de ser feitos, mas com a operação foram selecionados 386 volumes no Paraná e em Santa Catarina, que passarão por uma minuciosa investigação de origem e destino, com controle rigoroso na questão dos impostos devidos. "Entre os produtos selecionados, estão notebooks, placas de computadores e câmeras digitais", afirmou Cláudia.
Também foram selecionados CDs, que passarão por uma investigação detalhada de pirataria. "Se identificado como pirata, o produto é destruído e o destinatário perde o investimento e deve contribuir nos indicando o site da compra." Se detectada a conivência com o sistema, tanto o dono do site como o comprador podem responder a um processo penal. Durante os dois dias da operação, estiveram envolvidos 59 auditores fiscais e o valor das mercadorias apreendidas soma R$100 mil.
