Depois de quase 24 horas, foram libertados os quatro curitibanos mantidos reféns por mineradores de Uyuni, na Bolívia, desde a noite da última terça-feira, junto com um grupo de 90 turistas que visitava o deserto de sal, próximo à fronteira com o Chile.

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Em protesto, os trabalhadores bolivianos bloquearam a estrada, impedindo a passagem dos turistas e chegaram a reivindicar a presença do presidente da Bolívia, Evo Morales, para negociar a melhoria das condições de trabalho nas salinas da região.

O curitibano Herotides de Arruda, de 56 anos, estava com seu filho, Diogo Ruiz, 24, e os amigos Marcos, 25, e Bruno Tosin, 23 anos. A família no Brasil ficou sabendo da situação perto das 18h de terça, quando Arruda conseguiu mandar uma mensagem de celular para a filha, que está nos Estados Unidos, e que avisou os parentes de Curitiba, segundo contou à reportagem o primo de Diogo, Ricardo Pereira. O Ministério das Relações Exteriores informou que havia dificuldades de acesso ao local em que a situação ocorria.

No início da noite de ontem, a família finalmente recebeu a primeira ligação de Diogo, que contou rapidamente que todos tinham sido liberados e que estavam seguindo para o Chile, de onde voltam para o Brasil ainda hoje. “Ele relatou que ficaram dentro dos carros e foram bem tratados o tempo todo”, disse Ricardo.

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