O fim das férias de verão e a volta às aulas vieram acompanhados de queda da criminalidade na Grande Curitiba. Foram 133 assassinatos em fevereiro, índice 23% menor que o registrado em janeiro e o mais baixo desde setembro do ano passado.

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Além disso, se confirma a diminuição da violência com o sétimo mês seguido de redução no número de mortes na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com relação a fevereiro de 2010, por exemplo, houve queda de quase 40%. Mesmo assim, o mês teve média elevada de 4,75 crimes fatais por dia.

Um dos fatores que contribuíram para derrubar os índices foi a diminuição dos assassinatos nas regiões Sul e Sudoeste, que normalmente são palcos de boa parcela dos crimes.

Na área do 13.° Batalhão da Polícia Militar – que abrange bairros violentos como Cidade Industrial, Tatuquara, Sítio Cercado e Pinheirinho – houve 50% de redução nos homicídios. Também houve queda considerável de mortes em Almirante Tamandaré, que em janeiro registrou 16 assassinatos e, mês passado, apenas cinco.

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Por outro lado, Colombo, município mais violento da região metropolitana em janeiro, seguiu na mesma toada. Foram 17 homicídios e uma morte em confronto com a polícia.

Somente no último fim de semana do mês, seis pessoas foram assassinadas na cidade. De acordo com a polícia, a maioria das vítimas tinha envolvimento com o tráfico de drogas ou outros crimes.

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Entre os homicídios de Colombo, está a morte de Juarez da Silva, 66 anos, agredido e apedrejado pelo próprio filho, no Jardim Osasco. Dias depois, outro filho do homem, Juarez da Silva Júnior, 23, foi morto a tiros, no mesmo bairro.

Números

Em fevereiro, houve queda considerável de assassinatos de mulheres. Foram quatro vítimas, duas em Curitiba, uma em Colombo e outra em Pinhais. No ano passado, a média foi de 14,5 mulheres mortas por mês. Quatro homens morreram em tiroteios com a polícia, dois na capital e os outros em Campo Largo e Colombo. Os suspeitos tinham, em média, 24 anos.

Novamente os sábados e domingos foram os dias mais perigosos e apenas em 28 de fevereiro não houve nenhuma morte. Desde o início do ano, já são 286 homens e 20 mulheres assassinados.