Andressa Caldas, diretora jurídica da organização, disse que o que chamou a atenção da Ong foi o crescimento da violência na Região Metropolitana de Curitiba e também o assassinato das mulheres. Hoje ela retorna para o Rio de Janeiro, vai começar a analisar os documentos e realizar pesquisas. Se achar necessário o órgão vai fazer denúncia aos mecanismos de defesa da ONU e para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos das Organizações dos Estados Américanos (OEA). O Estado pode ser chamado para responder sobre o assunto.
Elvira da Silva Rosa é mãe de uma das vítimas. No próximo mês vai fazer três anos que a filha foi morta e ela não sabe nada a respeito. “Queria ver quem fez isto na cadeia”. Ela reclama da demora, mas elogia o trabalho da delegada Vanessa Alice, responsável pelas investigações. “Ninguém conseguiu o que ela fez até agora”. Elvira diz ainda que se sente ameaçada e a sua neta está com medo até de sair de casa. Ela afirma que há um mês foi perseguida por pessoas estranhas.