Hospital Evangélico

Criança envenenada deve ter alta hoje

O estudante de 10 anos que foi parar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, na segunda-feira, depois de comer um pedaço de bombom caseiro, continua internado. A previsão é que receba alta hoje.

Desde ontem, o menino já apresentava quadro clínico considerado estável, mas devido à investigação policial, não foi liberado porque o Instituto Médico-Legal (IML), até a tarde de ontem, ainda não havia coletado o sangue para perícia.

A mãe do garoto, Michele Leite, também se mostrava mais aliviada ontem à tarde. “Na hora que cheguei ao hospital pensei que fosse perdê-lo porque ele estava desacordado e ainda espumava pela boca. Passou a noite inteira ruim e vomitando, só hoje (ontem) pela manhã começou a melhorar mesmo”, relata Michele, que foi avisada do estado do filho na loja em que trabalha como vendedora e, desde então, não retomou as atividades.

Prejuízo

“Na loja entenderam a situação, porém, enquanto não estiver liberado não conseguirei voltar ao trabalho, pois quero saber quem colocou os bombons na mochila do meu filho e provocou tudo isso. Na escola, os colegas e professores sempre gostaram muito dele”, ressalta Michele.

Ela trabalha por metas de venda e, por isso, está perdendo as comissões durante esses dias parados. Segundo a mãe, ainda hoje irá à delegacia de Campo Largo, que apura o caso, para prestar depoimento.

O pior prejuízo dessa história para a família de Michele foi o sofrimento causado ao menino, o risco de morte e, agora, o receio que tem apresentado ao se alimentar.

“Foi muita dor e medo. Ele contou que teve a sensação de choque, e o médico explicou que isso ocorreu por causa da combinação entre a toxina e a medicação administrada. Depois do trauma, o garoto está comendo bem menos do que o normal”, lamenta a mãe, dizendo que o filho sempre foi magro e o receio é que o peso dele baixe muito com esse comportamento.

Trauma

De acordo com o Hospital Evangélico, clinicamente, o menor não apresenta sequelas e nem terá que restringir qualquer alimento da rotina alimentar. Mas o menino já avisou a todos que, por muito tempo, não vai querer saber de chocolate.

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