Cresce número de assaltos a clientes na saída agências bancárias

Nos primeiros três meses deste ano, aconteceram 41 assaltos a clientes na saída de bancos, cinco roubos em caixas automáticos e seis em agências bancárias de Curitiba e região metropolitana, de acordo com informações do delegado Rubens Recalcatti (ex-titular da Delegacia de Furtos e Roubos), ao Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância de Curitiba e Região.

O número é alto e preocupa João Soares, presidente do sindicato, que alerta para o perigo da existência de agências ou postos bancários em estabelecimentos de ensino e hospitais. Segundo ele, são atrativos para os criminosos, uma vez que os bancos não investem em segurança nestes locais. ?É a Polícia Federal quem aprova as planilhas de segurança destas agências, e não deveria aprová-las?, critica.

Políticos

Para discutir o assunto, foi realizada ontem uma audiência pública na Assembléia Legislativa. Existe um plano de segurança para bancos elaborado pela Polícia Federal que prevê a utilização de pelo menos três mecanismos de segurança, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região: vigilantes, câmeras de monitoramento e cofres de retardo. Não são todas as agências que contam com porta de segurança (com detector de metais). Além disso, muitas agências deixam os caixas eletrônicos expostos, sem a presença de vigilantes e sem as portas de segurança.

Hospitais como o Vita e o Erasto Gaertner já foram assaltados. Recentemente uma agência do Banco do Brasil foi assaltada dentro da Copel, no Santa Quitéria (um bandido foi morto diante de funcionários, que ficaram apavorados). Em Curitiba, muitos hospitais possuem bancos, postos avançados ou caixas eletrônicos em suas dependências, como o Cajuru (HSBC) e o Evangélico (caixa eletrônico do Santander). O Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, tem agência do HSBC. Já o Hospital do Trabalhador não tem agência nem caixa eletrônico.

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