Um crânio humano, uma vela preta, um chumaço de cabelo e um papel com nomes escritos era a macabra surpresa que a desempregada Maria de Souza, 53 anos, encontrou às 9h30 de ontem. O material, acondicionado numa sacola plástica de supermercado, estava jogado numa valeta na Rua Sônia Wasilewski, esquina com Rua Olga Balster, Moradias Cajuru, no Cajuru, e foi recolhido pela polícia.
O crânio, de acordo com os soldados Cruz e Kepp, do Regimento de Polícia Montada, que atenderam o ocaso, provavelmente foi retirado de algum cemitério. A perita Vilma Benkendorff, da Polícia Científica, estima que a pessoa morreu há quatro ou cinco anos atrás. O laudo pericial irá determinar o sexo, a idade aproximada e se a pessoa sofreu lesões na cabeça.
Junto ao crânio, havia uma papel parcialmente queimado, onde ainda se podiam ler alguns sobrenomes: Lopes (duas vezes), de Góes, Alves e da Silva. “Sou crente e não tenho medo disso. Mas é falta de respeito com um ser humano”, sentenciou Maria, que mora na casa vizinha à valeta onde estava o crânio. A polícia não descobriu o responsável pelo ritual.