Jhonatan Souza Alto, 17 anos, foi enterrado ontem em São Carlos (SP) e o corpo sepultado em seu lugar, de um jovem não identificado, voltou ao Instituto Médico-Legal, em Curitiba. O inquérito que investiga a troca dos cadáveres não foi concluído.
Segundo o delegado-titular do Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce), Itiro Hashitani, houve falha tanto dos funcionários do IML ao fornecer o corpo errado para identificação, quanto dos familiares que reconheceram o corpo como o de Jhonatan.
Agressão
O corpo de Jhonatan deu entrada no IML às 13h de sexta-feira da semana passada, foi necropsiado e liberado para identificação no dia seguinte. O cadáver foi reconhecido pelos familiares e, depois de cumpridas todas as formalidades legais, enviado para São Carlos.
Os familiares, em São Carlos, não teriam reconhecido o cadáver como o de Jhonatan, mas, mesmo assim, autorizaram o sepultamento, para só então comunicar o IML de Curitiba sobre a troca. Jhonatan foi morto na sexta-feira, na CIC, e sua mãe está presa, suspeita de tê-lo matado.
