Continua sem identificação o rapaz encontrado morto na manhã do dia 3, na Estrada do Tietê, em Araucária. no entanto, ele já foi liberado no Instituto Médico-Legal e enterrado no Cemitério do Boqueirão. Um morador do Tatuquara, acreditando que o morto era o seu neto, um adolescente de 16 anos, desaparecido há alguns dias, liberou o corpo no IML e fez o enterro. Quando chegou em casa recebeu a notícia de que o neto estava vivo.

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A guia de necropsia, que deveria ter sido retirada na delegacia de Araucária, foi emitida pela Delegacia de Homicídios e assinada pelo delegado Jaime da Luz e não pelo delegado Artem Dach, conforme divulgado na edição de sábado da Tribuna. ?Essa é uma prática comum. Em muitos casos de pessoas de outros municípios, que morrem nos hospitais de Curitiba, as guias são liberadas pela Homicídios?, contou o delegado Jaime.

De acordo com o delegado Agenor Salgado, titular da DP de Araucária, houve um mal-entendido por parte da família, na liberação do corpo. ?Na Delegacia de Homicídios não houve erro. Eles liberaram a guia para evitar o desgaste dos familiares, o que não interfere em nada nas investigações?, disse Salgado.

Um funcionário do IML, que pediu para não ser identificado, disse que o homem que reconheceu o corpo como sendo de seu neto levou apenas uma certidão de nascimento e disse que o rapaz não tinha identidade nem exames de arcada dentária. ?Não temos o que fazer. Ele não tinha identidade nem registro de digitais no Instituto de Identificação e muito menos exames dentários. Portanto, acatamos a certidão de nascimento e a palavra do avô?, relatou.

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