Uma pedreira desativada com um pequeno córrego, localizada em área erma do município de Rio Branco do Sul, foi o local escolhido para a desova do corpo de um homem, no final da tarde de domingo. Pelas características do corpo, retalhado a golpes de facão, a perícia criminal não tem dúvidas que o homem foi levado, já morto, até o local. Nenhum documento capaz de identificá-lo foi achado junto as roupas dele.
O cadáver foi encontrado por volta das 18h, jogado ao lado de um córrego, na pedreira localizada a cerca de um quilômetro da indústria de cal Brascal, próxima a Rodovia dos Minérios. Um morador que passava pelo local foi até a delegacia do município e contou o que tinha visto. Quando os policiais militares chegaram na pedreira, encontraram o homem com o rosto desfigurado a golpes de facão, com uma das orelhas dilaceradas e a cabeça perfurada. Segundo o perito Silvestre, as marcas na mão da vítima indicam que ela foi arrastada pelos pedregulhos, o que significa que o homem foi morto em outro local. “Ele foi assassinado com pelos menos sete golpes no rosto e um no crânio, e ao que tudo indica também foi atingido nas costas, mas isso só será confirmado depois de exames complementares feitos no Instituto Médico Legal”, afirmou o perito.
Investigação
De acordo com o investigador da delegacia de Rio Branco do Sul, Adilson Ferreira de Lima, até a tarde de ontem nenhum familiar da vítima o reconheceu no IML. “Quando for identificado daremos início às investigações para apurar o porque da execução e os possíveis autores. Até agora não podemos afirmar que ele vivia no município, pois os moradores que o viram também não o reconheceram”, afirmou o policial. O homem aparentava ter entre 30 e 35 anos, vestia calça jeans, blusa vermelha e tênis branco.