O corpo de um jovem foi encontrado numa cova rasa, num terreno baldio dos fundos de um colégio, na manhã de ontem, no Jardim Gabineto, Cidade Industrial.

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O usuário de droga Amauri Pereira Lima, 28 anos, foi identificado no local pela família. Amauri estava desaparecido desde a tarde de quinta-feira quando saiu de casa para buscar um exame de sangue.

Moradores disseram ter escutado mais de 10 tiros no final da noite de quinta-feira e viram um veículo preto rondando a região, provavelmente ocupado pelos assassinos.

Ontem, por volta das 10h30, parentes de Amauri foram avisados que o jovem estaria enterrado no terreno, usado como lixão, no local chamado de Barro Preto, cujo acesso se dá pela Rua Padre Francisco Madej.

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Neto

A família começou a fazer buscas e encontrou a cova, com algumas pedras em cima e apenas parte das pernas da vítima à vista e amarradas com corda de varal.

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Maria Madalena Soares Lima afirmou que o corpo é de um de seus 50 netos. Ela também encontrou os tênis usados pelo jovem e a bermuda dele, manchada de sangue.

O cadáver foi desenterrado pelos policiais com a ajuda da família. Segundo o soldado Colaço, do 13.º Batalhão da PM, Amauri também teve as mãos amarradas e foi morto com seis tiros nas costas e na cabeça.

Os assassinos abandonaram no terreno, a 50 metros da cova, as ferramentas usadas para cavar a cova. Uma picareta, uma enxada e uma cortadeira foram recolhidas pelo perito.

Maria Madalena disse que seu neto morava com a mãe no mesmo bairro e era um garoto bom. “Ele era um menino respeitador, mas usava droga. Com certeza ele estava devendo. Os “açougueiros’ (traficantes) não deixam ninguém vivo”, lamentou a idosa. Policiais da Delegacia de Homicídios estiveram no local do crime e já começaram as investigações.