Um suspeito de receptar bateria de torres de telefonia celular foi preso, no início da tarde desta segunda-feira (19), por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Luís José de Macedo, 25 anos, foi flagrado na Rua Pero Vaz de Caminha, no Tatuquara, perto de sua casa, onde a polícia localizou 13 baterias – cada uma avaliada em R$ 6,5 mil -, módulos de som, um revólver, além de equipamentos, como pés-de-cabra, que levam a crer que ele também participava dos furtos.

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O delegado Renato Coelho de Jesus, delegado-chefe da Subdivisão de Operações Especiais do Cope, explicou que todas as baterias encontradas na garagem da casa de Luís, usada como depósito do material roubado, são de torres da Claro. O suspeito alegou ter comprado cada uma por apenas R$ 50, mas não soube informar para quem revendeu os aparelhos. ‘As mesmas baterias de torre de celular costumam ser utilizadas em automóveis para aumentar a potência do som. Quem estiver usando uma bateria dessas também será penalizado, porque elas não são comercializadas no mercado‘, explicou Renato.

A polícia também apreendeu na casa câmeras de segurança e um roteador, que eram utilizados por ele para monitorar a residência, principalmente a aproximação da polícia; um revólver calibre 38 com numeração raspada, 25 munições, dois módulos de som, placas de carro e ferramentas para cortar obstáculos.
 
Investigação

As investigações duraram 15 dias e foram concluídas depois de um furto ocorrido, na madrugada de ontem, em Mandirituba. ‘A partir disso, conseguimos chegar até a casa de Luís‘, conta. Luís morava com a companheira e suas duas enteadas, que chegavam da escola no momento em que o padrasto era preso.
 
O delegado ressalta o prejuízo causado com o furto dessas baterias, não só para a empresa de telefonia como para a própria população, já que toda a região onde a antena está instalada fica sem sinal.
Luís foi autuado por receptação e posse de munição e arma. O Cope ainda investiga a participação dele diretamente nos furtos das baterias.

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