Cope ganha subdivisão de operações

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) passa a contar com uma subdivisão de operações, criada especialmente para combater crimes de colarinho branco e sonegação fiscal. O lançamento oficial da nova subdivisão foi feito pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, na tarde de ontem, na sede do Cope, em Curitiba.

Esse trabalho já é desenvolvido pelos plantonistas da equipe do Cope e com a criação da subdivisão, o trabalho deverá ser intensificado. “Essa nova subdivisão vai permitir que mais policiais possam ir às ruas fazer o trabalho investigativo”, afirmou Jorge Azôr Pinto, delegado-geral da Polícia Civil. Para dinamizar o trabalho dos policiais da nova subdivisão, foram adquiridos rifles calibre .40, metralhadoras, escudos e capacetes balísticos, além disso, cinco viaturas do Cope foram reformadas e reaparelhadas.

Inicialmente, a subdivisão de operações contará com quarenta policiais, que serão comandados pelo delegado Marco Antônio de Góes Alves. “O que muda é o estilo de trabalho da polícia. Vamos receber treinamento especial para as mais diversas autuações”, afirmou Góes.

O delegado-titular do Cope, Marcus Michelotto, comemorou a criação da subdivisão. “Nossos policiais ganham um novo estímulo com esses investimentos e com oficialização da subdivisão”, disse Michelotto.

Nurce

Durante o lançamento da subdivisão de operações, o secretário da Segurança Pública também assinou a resolução que cria o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce). Com a criação desse novo núcleo, a Polícia Civil intensificará o combate a crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro. “Vamos dar prioridade ao combate a crimes econômicos, que dilapidam o erário e geram a pobreza da comunidade. O objetivo é fortalecer o trabalho investigativo, dando importância aos crimes de significância, de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões para mais”, disse Delazari.

O delegado Sérgio Inácio Sirino será o responsável pelo Nurce, que vai contar com doze investigadores, dois delegados, quatro escrivães, além de peritos contábeis e técnicos em informática. Segundo Sirino, o núcleo terá mobilidade estadual e vai contar com unidades no interior do Paraná. O Nurce será regido por uma filosofia de inteligência policial e investigativa para combater o crime organizado e suas infiltrações na máquina pública e privada.

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