O inquérito que investiga as mortes e os danos provocados durante a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), ocorrida dia 14, que era feito pela delegacia de Piraquara, foi transferido, ontem, para o Centro Operações Policiais Especiais (Cope).

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O motivo, segundo o delegado Osmar Feijó, é que o Cope investigava o caso paralelamente, e o trabalho era feito em duplicidade. “Achamos melhor que o Cope assumisse as investigações, pois possui estrutura melhor, com condições de agir com maior rapidez”, explicou.

O que já era ruim pode ficar pior. Ontem o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça informou, ontem, que o Paraná receberá 129 detentos, sendo que 61 estão em São Paulo, 26 em Santa Catarina e 13 no Mato Grosso do Sul. Os demais espalhados entre Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, Goiás, Bahia e Amapá.

A remoção faz parte da Operação Retorno, para devolver aos seus Estados de origem os presos que aguardam julgamento em outros locais. Segundo o Ministério da Justiça a previsão é de que cerca de 1400 transferências sejam feitas neste ano em todo o País.

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Mutirão

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou, terça-feira, que mês que vem começa o mutirão carcerário, que vai passar por delegacias e penitenciárias em todo o Estado.

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O CNJ e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em parceria Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), vão reexaminar os inquéritos e processos dos presos condenados e provisórios, verificar as condições de cumprimento das penas e estabelecer ações para a ressocialização dos detentos que deixarem a prisão.

O Mutirão Carcerário será coordenado por quatro juízes que virão ao estado, e o trabalho será dividido em polos regionais: Curitiba, Região Metropolitana e Litoral; Londrina e Maringá; Foz do Iguaçu, Cascavel e Francisco Beltrão e, por fim, Ponta Grossa e Guarapuava.