A decisão sobre a cassação ou não do vereador Joaquim Gonçalves de Oliveira, o ?Oliveira da Ambulância? tomou conta da sessão da Câmara de Vereadores de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, durante todo o dia de ontem. O Conselho de Ética da Câmara iniciou o julgamento por volta de 15h e até o fechamento desta edição não havia um resultado. A previsão era de que o destino de ?Oliveira da Ambulância? fosse decidido apenas nas primeiras horas de hoje.
No início do mês de abril, o conselho apresentou o relatório final das investigações que analisou se o político faltou com decoro parlamentar ao ser indiciado em inquérito policial, em janeiro, pela acusação de torturar seu filho, de 8 anos. O documento aconselhou pena máxima ao vereador, que é a de cassação do mandato. Em seguida, o relatório foi enviado à Comissão de Direito e Justiça da Câmara.
Acusação
?Oliveira da Ambulância? foi preso no dia 26 de janeiro sob a acusação de torturar seu filho, de 8 anos, mas foi libertado através de um habeas corpus no início do mês de março. Posteriomente, foi detido novamente, desta vez sob a acusação de ter coagido as testemunhas do processo, principalmente a sua ex-mulher, a não prestar depoimento contra ele, ameaçando cortar a pensão alimentícia.
Detido, no dia 2 de abril, ele foi encaminhado ao Centro de Triagem II, em Piraquara. Em 24 de maio, a 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu por restabelecer a liberdade do vereador, acatando o pedido da defesa, em julgamento presidido pelo desembargador Jesus Sarrão.