O delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, informou ontem que na próxima semana o conselho da instituição irá decidir quais serão as medidas tomadas quanto aos três policiais da Delegacia de Homicídios, presos na sexta-feira por concussão (extorsão praticada por funcionário público). Na reunião também será decidido quem irá substituir o delegado-titular Stélio Machado, detido no xadrez do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), o superintendente Paulo Roberto Knupp e o investigador Edmilson Polchlopek, presos na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.
O conselho, presidido por Azôr, também é composto por membros do Ministério Público, desde que o governo do Estado alterou sua composição, formada apenas por policiais civis. De acordo com o delegado-geral, até que as decisões sejam tomadas, o delegado-adjunto Rinaldo Ivanike responderá pela DH. No sábado, depoimentos e interrogatórios do inquérito, instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil, terminaram por volta das 3h da madrugada.
Presos
Os policiais foram presos pela Promotoria de Investigação Criminal, acusados de terem cobrado de R$ 20 a R$ 30 mil para liberar Naboru Kamura Júnior, 27 anos, o “Japonês”, suspeito de ter um jet ski e um motor de barco roubados. Mais oito policiais estão sendo investigados pelo prática do mesmo crime pela PIC, mas seus nomes ainda estão sendo mantidos em sigilo.
