O corpo da mulher, que passou seus 65 anos com identidade masculina, continua guardado na câmara fria do Instituto Médico-Legal. A família aguarda decisão judicial para enterrá-la, uma vez que ainda é preciso regularizar os documentos do cadáver.
Registrada desde o nascimento como Carlos, a mulher suicidou-se no último dia 13 com um tiro no peito. Sua verdadeira identidade sexual só foi descoberta no exame de necropsia. A delegada do Alto Maracanã, em Colombo, Márcia Marcondes deve ouvir, esta semana, a mãe de Carlos, de 84 anos, para que ela explique como o filho manteve a falsa identidade.
O que chamou a atenção da polícia foi a carteira de reservista em nome de Carlos. ?Já mandei um ofício ao Exército para que possamos saber como uma mulher tirou um documento exclusivo aos homens, disse a delegada.