Três pessoas foram baleadas no final da madrugada deste sábado (9) depois de uma briga no espaço Vanilla Music Bar, na Rua Mateus Leme, no bairro São Francisco. A briga teria começado dentro da casa e os envolvidos trocaram tiros no estacionamento do estabelecimento, na hora de ir embora, por volta das 5h. Dos três baleados, apenas um aceitou ser encaminhado ao hospital pelos socorristas do Siate.

continua após a publicidade

Até o momento, não se sabe o que teria motivado a discussão e o tiroteio. Segundo a Polícia Militar, nenhuma informação sobre o suposto autor dos disparos foi repassada.

O estado de saúde dos feridos não era grave. De acordo com os bombeiros, Felipe Luan, 24 anos, levou um tiro na mão, Ornaldo Antunes de Oliveira Filho, 24, um tiro de raspão. Os dois foram encaminhados por amigos ao Hospital Vita, no Atuba.

Janderson Lopes da Silva, 19 anos, levou um tiro no abdômen e foi encaminhado ao Hospital Evangélico. “O rapaz contou que não estava na confusão que aconteceu dentro da casa, mas sim que estava saindo do local quando foi atingido por uma bala perdida”, disse o soldado Alcantara, do Corpo de Bombeiros.

continua após a publicidade

Segundo o boletim médico do Hospital Evangélico, Janderson deu entrada pronto-socorro às 6h30 e foi direto ao centro cirúrgico. A cirurgia durou até por volta das 11h e os médicos descobriram que a bala perfurou um dos rins e o fígado. Ao hospital, ele deu a mesma versão que falou aos socorristas do Siate, de que estava saindo do espaço de eventos, viu uma briga do outro lado da rua e acordou baleado. Janderson deve ficar em observação e o quadro é estável.

Mais dois

continua após a publicidade

Além das vítimas que receberam atendimento do Siate, recusando encaminhamento ao hospital ou não, informações do local davam conta de que outros dois rapazes teriam ficado feridos no tiroteio. Um deles teria levado tiro na coxa, o outro na panturrilha e recusaram ser socorridos, mas a polícia não confirmou a informação.

Até o momento a ocorrência não foi registrada na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo os investigadores, é importante que as vítimas registrem o boletim de ocorrência para que o crime seja investigado e os autores identificados.