Confirmada ameaça do PCC na Grande Curitiba

Tensão e a orientação de cuidados redobrados continuam nos batalhões da Polícia Militar e nas delegacias do Paraná, por tempo indeterminado. Medidas de precaução foram tomadas na quarta-feira, logo depois de as autoridades de segurança receberem a informação que o Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria tramando uma retaliação à polícia paranaense, assim como aconteceu em São Paulo, há dois anos. O objetivo também seria invadir quartéis, batalhões e delegacias, para arrebatar presos e roubar armas.

O coronel Carlos Alexandre Scheremetta, antes de ser determinado seu afastamento do Comando do Policiamento da Capital, explicou que todos os policiais foram orientados a manter os portões dos batalhões e companhias fechados e que o acesso de pessoas fosse rigorosamente controlado.

“Se não tomássemos essas medidas, poderíamos ser pegos de surpresa. Não sei a procedência da informação sobre o ataque. Apenas fomos orientados pelo coronel Anselmo (comandante-geral da PM no Paraná) a tomar esses cuidados”, comentou Scheremetta.

Em Curitiba, apenas dois Distritos Policiais mantêm carceragem. No 11.º DP (CIC), nenhuma orientação da Divisão de Polícia Civil da Capital foi passada. Já no 12.º DP (Santa Felicidade), o atendimento ao público, que começa às 9h, é encerrado às 18h, depois disso, os portões não são abertos para nada.

Delegacias

Os plantonistas ainda contam com a presença freqüente do 12.º Batalhão da PM. “A orientação para cuidados maiores veio da Divisão”, disse o superintendente Rubens Chaves. A diretoria da Colônia Penal Agrícola (CPA) não se manifestou a respeito da informação que o PCC estaria montando suas bases dentro da unidade penal.

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