A Polícia Civil apresentou, na manhã desta quinta-feira (25), o resultado da Operação Salgueiro, que colocou fim a uma rede delivery de drogas que funcionava com a participação de lanchonetes e bares de Curitiba.
O centro de operações do esquema era o Waldo X-Picanha Prime, na esquina das alamedas Cabral e Princesa Izabel, no bairro São Francisco. As investigações começaram há sete meses. Os policiais descobriram, a partir de grampos telefônicos, que os clientes, com alto poder aquisitivo, ligavam para pedir lanches e, por códigos, diziam a quantidade de droga que queriam. A cocaína era entregue por motoboy na casa do comprador ou, em alguns casos, pelo próprio gerente, dentro da lanchonete, junto com os lanches.
Ao todo, foram identificados 11 membros da quadrilha e cinco estabelecimentos envolvidos no esquema. Os presos são Alexsandro Cardoso, vulgo “Sandro”, 36 anos; César Batista Kokurudza, 51 anos; Marcelo Lopes dos Santos, 38 anos; Kalleu Stevan Fernandes, 26 anos; Hidauto Ventura do Nascimento, vulgo “Magrão”, 33 anos; José Pereira Krube, vulgo “Véio”, 44 anos; Edimar Camargo dos Anjos, vulgo “Gordinho”, 29 anos; Pedro Nuno da Fonseca Carneiro; Junior Cesar Juvêncio, de 36 anos; Marlon Lapola, 19 anos e Paulo Renato Lucas, 48 anos.
Este último, além de já ter antecedente criminal por homicídio, era um dos fornecedores da quadrilha e foi detido com 90 buchas de cocaína e pequena quantidade de Maconha. Foi na casa dele, no Bairro Alto, que a polícia prendeu Marlos, horas antes da operação. Ele também é tido como um dos fornecedores de drogas a bares no centro da capital.
Os estabelecimentos envolvidos no esquema de delivery de drogas são o Waldo X-Picanha Prime, o Bar do Matozo, Bar Amarelinho e o Opção Bar. No bar do Matozo, pertencente a Marcelo, a polícia apreendeu 100 gramas de cocaína, um revólver, 12 munições, uma balança de precisão e R$ 15 mil em dinheiro que, segundo a polícia, é quantia proveniente do tráfico.
Já na casa noturna Purple Hills, que fica ao lado do Waldo X-Picanha Prime e pertence ao mesmo dono, a polícia não verificou o delivery. Apenas cosntatou o uso de entorpecentes e a presença de adolescentes na casa noturna. Confira como funcionava a quadrilha:
