Se tivesse pago os R$ 50 que devia para o mecânico Joani Antunes dos Anjos, 60 anos, em vez de matá-lo com uma barra de ferro, Aldemir Rocha Queiroz, conhecido como “Jabá”, 42, não estaria sendo procurado pela Justiça. O crime aconteceu em dezembro de 2003, na Cidade Industrial, e ele foi condenado a 13 anos de reclusão, em julgamento realizado na 1.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, semana passada.
Durante as investigações, Aldemir foi preso, mas conseguiu liberdade provisória. Porém, ele alterou seu endereço sem avisar a Justiça e passou a ser considerado foragido. No dia do julgamento, o réu não apareceu e, de acordo com a Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC), continua sumido.
Conserto
Joani era mecânico e consertou o caminhão de Aldemir. Eles combinaram R$ 50 pelo serviço, que não foi pago. Na noite de 10 de dezembro, os dois se embriagaram em um bar e foram até a oficina de Joani, na esquina da Rua Vicente Michelotto com a Rua João Chede.
Eles brigaram por causa da dívida e Aldemir matou o mecânico com golpes de barra de ferro na cabeça. Um vigilante, conhecido dos dois, ajudou a arrastar o corpo para os fundos da oficina, mas foi inocentado da acusação de ocultação de cadáver, porque teria sido forçado pelo matador.
Na semana seguinte, Aldemir se apresentou à polícia e confessou o crime. Ele ficou preso por um tempo, mas deixou a cadeia em liberdade provisória. Como não respeitou as exigências impostas pela Justiça, foi expedido seu mandado de prisão Quem tiver informações sobre o paradeiro do condenado, pode ligar para a DVC, no telefone (41) 3815-3000.