O bando foi preso em outubro do ano passado em Ibema (a cerca de 200 quilômetros de Foz), mas recebeu a sentença no dia 31 de maio deste ano. Segundo a Justiça, os réus condenados por formação de quadrilha e roubo qualificado foram: Adriano Alberto Gallert (pena de sete anos e dois meses de reclusão); Verli José de Farias (sete anos e dois meses); Jefferson Luiz Massuquini (cinco anos e três meses); Jossemar Biberg (seis anos e oito meses); Adelmo Gallas (sete anos e dois meses) e Edi Carlos Webber (seis anos e oito meses).
Enquanto aguardava a decisão judicial, os acusados permaneciam presos na cadeia de Cascavel. Sentenciado, o grupo deverá cumprir a pena em presídios de Curitiba. Todavia, os presos poderão ser transferidos à fronteira após a inauguração da penitenciária de segurança máxima de Foz do Iguaçu, construída em Três Lagoas.
A prisão – Na madrugada do dia 20 de outubro passado, a quadrilha, ocupando um Santana e um Omega escuros, interceptaram o ônibus de um grupo de sacoleiros que viajava de Curitiba à tríplice fronteira.
Para obrigar o motorista parar, os criminosos efetuaram vários tiros contra o veículo, que escapou do cerco. Sem sucesso no assalto, os marginais fugiram em alta velocidade, no sentido contrário.
Avisadas sobre a tentativa de assalto pelos sacoleiros, as polícias Militar e Rodoviária Federal desencadearam uma operação conjunta na rodovia, onde abordaram o Omega, placas AGL 3060, ocupado por Verli, Adriano Alberto e Jéferson Luis.
Sem respeitar a barreira montada pela PM e Polícia Rodoviária, os outros integrantes do bando passaram a rodovia a bordo do Santana azul, placas BNU 7623, em alta velocidade rumo a Toledo. Enquanto alguns policiais ficavam com a guarda do Omega, os demais perseguiam os assaltantes, que só pararam após ouvir os tiros de advertência. Os três últimos suspeitos foram identificados como Edi, Jossemar e Adelmo. Mesmo negando participação no crime, os presos foram levados à 15ª SDP, de Cascavel.
Perigosos – Na delegacia, os dois grupos disseram não se conhecer. No entanto, eles foram desmascarados quando a polícia apreendeu quatro telefones celulares, encontrados nos automóveis retidos. Os aparelhos registravam ligações comuns entre si, comprovando a suspeita de que os seis presos mantiveram contato permanente na estrada.
Na delegacia, alguns sacoleiros reconheceram os dois veículos e a maioria dos presos, que tentou pará-los à bala. Os seis acusados foram autuados em flagrante por tentativa de roubo e formação de quadrilha.
A Polícia Civil de Cascavel, com apoio de policiais iguaçuenses, passou a investigar outra grave denúncia contra os presos. Eles foram acusados de montar barreiras ? com uso de giroflex, cones e coletes falsificados ? para cometer vários crimes em diferentes trechos da BR-277, na Região Oeste. Parte do grupo também responde processo criminal na comarca de Medianeira. (Fonte: A Gazeta do Iguaçu)