Condenado a 18 anos por morte pode ganhar liberdade

Quase dois anos depois de ter sido condenado a 18 anos e nove meses de reclusão por ter matado e ocultado o corpo da psicóloga Telma Fontoura, em julho de 2010, no Balneário de Shangri-lá, no litoral do Estado, Paulo Estevão de Lima, pode ser colocado em liberdade. A informação foi dada pelo advogado dele, Guilherme Raymundo Reinert, na tarde de ontem.

Segundo o advogado, o pedido de liberdade feito pelo Ministério Público foi acatado pela Procuradoria da Justiça. “Foram feitas apreensões de diversos objetos na casa dele de forma arbitrária. Ninguém tinha mandado de busca para recolher objetos, muito menos para entrar na residência dele, afinal, não foi preso em flagrante”, explicou o advogado.

De acordo com o parecer do MP, as provas, ilegítimas, podem ter influenciado na decisão dos jurados. Telma era sobrinha do ator Ary Fontoura e filha do ex-secretário de estado da Saúde Ivan Fontoura. Ela estava de férias, saiu para caminhar na praia e desapareceu. Foi encontrada no dia seguinte, enterrada na orla marítima entre os balneários de Shangri-lá e Barrancos.

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