Concurso pode gerar demissão de 335 auxiliares de carceragem

O concurso para contratação de novos auxiliares de carceragem e de cadeia pública pode provocar demissão dos 335 profissionais que trabalham no setor. No último dia 16, eles pediram à Secretaria de Estado de Justiça (Seju) que inclua no processo seletivo marcado para 25 de novembro pontuação de títulos que comprove a experiência desses funcionários, mas o pedido foi rejeitado.

No dia 2 de outubro, os 335 auxiliares de carceragem e de cadeia pública tiveram o contrato renovado por mais quatro meses. A Secretaria da Segurança Pública (Sesp) informou que esses profissionais passaram pelo processo seletivo simplificado e estão no limite de renovação.

Revolta

“Estamos na função há seis anos correndo riscos e estamos sendo jogados fora como roupa usada. Eles não estão priorizando a mão de obra qualificada. Quem não passar vai sair imediatamente do emprego. Não vamos ficar, sabendo que logo entrará alguém na nossa vaga”, protesta o auxiliar de carceragem do 11.º Distrito Policial (CIC), Reginaldo Santos Carvalho, 48 anos. Segundo ele, os aprovados não terão condições de assumir seus cargos de forma imediata e sem passar pelos treinamentos, que eles já tiveram.

De acordo com a assessoria de imprensa da Seju, os métodos de concurso público do órgão foram mantidos para este processo, que visa priorizar o conhecimento e os antecedentes dos candidatos. Os aprovados terão contrato de um ano, com opção de prorrogação de mais um ano.

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