Os delegados Luiz Carlos de Oliveira e Gérson Machado e o investigador Aleardo Righetto conseguiram a liberdade provisória na tarde desta quinta-feira (04), concedida pela 1.ª Vara de Inquéritos Policiais de Curitiba. Mas apenas Luiz Carlos e Righetto deixaram a carceragem. Machado entrou com pedido para redução da fiança e só deve ganhar a liberdade hoje. “São 30 salários mínimos. Para o Righetto são dez salários mínimos e já recolhemos o valor”, contou o advogado da dupla, Rafael Antônio Pellizzetti. Luiz Carlos pagou os 30 salários mínimos (R$ 20.340 mil).
O trio foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por suspeita de extorsão e corrupção na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos e na Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP). Os advogados dos detidos reforçam a inocência de seus clientes.
Defesas
Para Rafael, que defende Machado e Righetto, o delegado é alvo de perseguição e não tem ligação com corrupção ou extorsão, não passando de uma peça para ajudar na investigação. “Ele está será ouvido como testemunha, só foi preso por irregularidade na arma pessoal”, explicou Rafael. De acordo com o advogado, o mesmo se aplica a Righetto, que fazia parte da equipe de Machado. Marden Esper Maues, advogado que defende o delegado Luiz Carlos, destacou que seu cliente foi envolvido por conversas de terceiros e não há ligação dele com qualquer situação ilícita. “Não há nada que o ligue à prática do crime de extorsão, à qualquer desmanche, roubo ou furto de veículos. É uma acusação fabricada pelo Ministério Público”, afirma Marden.