Uma comissão de direitos humanos da subseção de Maringá, formada pelo presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na região, César Moreno, e dos advogados Fúvio Staedler e José Cícero de Oliveira, esteve na tarde desta terça-feira (3) no Centro de Detenção Provisório de Maringá.
No início da tarde, um grupo de 30 pessoas tentou ser recebido pela promotora da Vara de Execuções Penais, Valéria Seyr. Com a tentativa frustrada, o grupo foi até o CDP apoiar os advogados da OAB e o presidente do Conselho de Execuções Penais da Comarca de Maringá, Ademar Castro Alves.
Os familiares reclamam que ainda não receberam informações sobre os detentos feridos. O que mais os preocupa é o boato de que haveria detentos mortos.
Rebelião
O tumulto começou na tarde de segunda-feira (2), quando alguns presos exigiram mais tempo de banho de sol e ameaçaram não voltar para as celas. Presos que já estavam nas celas arrancaram portas e se uniram ao distúrbio. A rebelião começou por volta das 16h30. A Polícia Militar invadiu o local para controlar a situação. Alguns detentos ficaram feridos. Por volta das 21 horas, a confusão já tinha sido controlada.