Violência

Comerciantes reclamam do número de assaltos no Portão

Comerciantes do Portão estão revoltados com a falta de segurança na região. De acordo com os trabalhadores, nas proximidades da igreja católica do bairro e do terminal de ônibus, onde estão muitas agências bancárias e um comércio diversificado, é comum pedestres serem assaltados e as lojas furtadas à noite.

Há pouco mais de um mês, Helder Araújo comprou a banca de jornal em frente à igreja. Ele conta que dorme todo o dia dentro do estabelecimento para evitar prejuízo. “Tentaram entrar aqui enquanto eu dormia, mas viram que tinha gente e saíram. Estou instalando grades e, enquanto não ficar tudo pronto, não posso deixar a banca sozinha, se não levam tudo”, desabafa.

Movimento

De acordo com Carla Daniele Ramos, proprietária de uma loja de armarinhos na Avenida República Argentina há dois anos, ocorrem muitos arrombamentos e assaltos à mão armada na região. “Volta e meia sabemos que alguma farmácia foi assaltada ou um pedestre foi roubado no meio da rua”. Ela relata que, depois que o Shopping Palladium foi inaugurado, o movimento na região aumentou e vieram os assaltos.

Dono de uma pequena loja de produtos de informática, William de Oliveira, também se viu obrigado a instalar grades no estabelecimento. “Nos últimos anos, sofremos oito ou nove assaltos. Até perdi as cotas. Com as grades e o portão de aço, deu uma tranquilizada”.

Comparação

Para Marco Souza, que tem uma empresa de serviços prediais, a violência na região cresceu demais nos últimos três anos. “Sou de São Paulo e passo medo só em Curitiba. Tem muito roubo de “saidinha’ de bancos aqui. Não vamos nenhuma ação efetiva por parte da polícia”. Tarso Ogama, dono de uma lanchonete, pede a instalação de um módulo policial. “Às vezes, por causa do colégio vemos uma viatura fazendo a ronda, mas é só”.

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