Cláudio Torquete teve morte instantânea.
Crime revoltou moradores de Paranaguá.

O comerciante Cláudio Torquete, 26 anos, proprietário da Distribuidora de Bebidas Torquete, reagiu a um assalto e foi assassinado por dois indivíduos, com dois tiros na cabeça, às 12h45 de domingo, na esquina da Rua Ildefonso Munhoz da Rocha e Avenida Coronel Elísio Pereira, bairro Estradinha, em Paranaguá. A principal testemunha do crime foi outro comerciante, que chegava naquele momento para comprar bebidas e abastecer seu bar, localizado na Vila Horizonte.

Segundo a testemunha, dois homens de altura média, ambos com bonés e óculos escuros, chegaram e abordaram Cláudio na porta do estabelecimento e anunciaram o assalto: “Passe todo dinheiro do caixa se não quiser morrer”, disse um dos bandidos, encostando o revólver na cabeça de Cláudio. O comerciante, num ato imediato, tentou levar uma das mãos ao bolso e com a outra segurou um dos braços do bandido, reagindo ao assalto. O marginal não esperou, e disparou dois balaços contra a cabeça da vítima.

Fuga

Depois, os dois assaltantes abordaram a testemunha e pediram as chaves do seu carro Gol, que estava estacionado na calçada em frente ao estabelecimento comercial, e com o veículo fugiram em direção à Vila Guarani. Entretanto, vinte minutos depois, o cabo Stiglitz e o soldado Campos encontraram o veículo abandonado no bairro Palmital, nas proximidades do local do crime.

Policiais militares e investigadores da 2.ª Subdivisão Policial de Paranaguá fecharam todas as entradas da cidade e praias, tentando prender os marginais, mas não obtiveram sucesso.

De fora

Depois do crime ocorrido em Paranaguá, alguns policiais militares e mesmo civis comentavam que Paranaguá e região estão infestados de bandidos, que fugindo dos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro e mesmo da capital do Estado, estão vindo para o litoral paranaense, principalmente, sabendo que Paranaguá e região carecem de número de policiais necessários para garantir a segurança. Na semana passada, a PM prendeu uma quadrilha de vigaristas que agia nas proximidades da Praça Fernando Amaro e todos eram da capital do Estado e da Região Metropolitana. Em Paranaguá nunca ocorreram tantos assaltos, como nesses últimos tempos, deixando a população apavorada.

continua após a publicidade

continua após a publicidade