O comerciante Sidinei Luiz Dalagnese, 23 anos, que matou por engano o policial civil Elias Celso Lisboa de Miranda Filho, na madrugada de quinta-feira, continua recolhido no xadrez da delegacia de Colombo. Contrariando denúncias de que ele havia sido espancado por outros presos, a polícia informou, ontem que seu estado de saúde é bom. Inclusive ele recebeu a visita de advogados que se certificaram da sua situação.

“Sidinei está seguro e em uma área separada dos demais presos”, informou o escrivão Mário. O delegado Erineu Portes disse que se houver qualquer problema relacionado à segurança do preso ele será transferido para o Centro de Triagem, em Curitiba. A preocupação com Sidinei surgiu porque ele já havia trabalhado como policial militar em Santa Catarina.

Arma

O comerciante se complicou ainda mais no inquérito ao apresentar a arma do crime. Durante o flagrante, ele entregou um revólver, calibre 38, com numeração lixada, na intenção que o exame de balística desse negativo. Aí cometeu mais um crime. Posteriormente voltou atrás e apresentou a arma utilizada para atirar no policial. O revólver, também calibre 38, está numerado, mas o comerciante não possui a documentação exigida por lei. De acordo com o escrivão, o porte ilegal de arma será mais um agravante para o crime de homicídio. O policial civil foi morto ao ser confundido com um ladrão.

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