Combate às drogas deve ser preventivo, diz Fruet em evento

Cerca de 2.000 jovens participaram neste sábado (27) da abertura da Copa Libertadores do Crack de Futsal, evento realizado no Ginásio do Tarumã e que teve objetivo de mobilizar e conscientizar sobre o perigo das drogas. O prefeito Gustavo Fruet esteve presente e disse que a Prefeitura pretende atuar fortemente no tratamento de dependentes e principalmente reforçar a prevenção do problema das drogas.

“Este é um trabalho que tem que ser diário. Por isso, a Prefeitura vai abrir este ano nove centros 24 horas para usuários de drogas e álcool. Isto é importante, mas é um trabalho voltado para a consequência. Queremos ir além e fortalecer a prevenção. Um evento como este fala a muitos jovens da cidade e por isso a Prefeitura dá todo o apoio”, disse ele.

O torneio é organizado pelo Movimento Curitiba Te Quero Sem Drogas, coordenado pela Força Jovem Paraná, e tem  apoio da Prefeitura de Curitiba, por meio das secretarias de Esporte, Lazer e Juventude e Defesa Social.

A competição, que reúne 48 equipes masculinas e 16 femininas, terá 120 partidas e deve ter duração de seis meses, com jogos disputados em todas as regionais da cidade, informa o vereador Valdemir Soares, um dos idealizadores do movimento.

A Prefeitura participou da abertura do evento com ações como o Cão Amigo, da Guarda Municipal, projeto que utiliza cachorros treinados para farejar drogas, evitando o constrangimento de uma revista policial. A Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude também participa da parceria, cedendo a infraestrutura para a realização dos jogos.

Segundo o diretor de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Defesa Social, Diogo Busse, a questão do combate às drogas deve envolver toda a administração municipal e por isso foi criado um comitê intersetorial para tratar da questão.

“Temos a preocupação de arregimentar todas as iniciativas da sociedade civil, de entidades religiosas, enfim todas as ações relacionadas à temática das drogas. Apoiamos estes movimentos, também por entender que não existe uma fórmula universal de enfrentamento do problema”, disse